Pensar caminhando
Que bom que voltei a caminhar. Eu li que Nietzsche pensava e e tinha as ideias para os seus livros caminhando. Para ele, o movimento do corpo era parte essencial do movimento do pensamento. Eu tive uma outra perspectiva sobre o que conversamos agora. Sobre o medo. Eu tenho um padrão de não me responsabilizar pelas coisas. No livro eu notei que coloco minha mãe como super protetora, meu avô como semi deus, minha avó como alguém que não sabia amar, minha família como fria. E quando trato da forma como gastei a herança pouco me responsabilizo. Não que em alguns momentos eu não seja duro comigo, até corajoso ao me expor mas pouco me responsabilizo. É como quando passei um tempo justificando o meu passado como causa para estar deixando o medo me impedir de andar ao invés de me responsabilizar, aquele que é a única pessoa capaz de enfrentar o medo e mudar o desconforto que estou sentindo. Quando você anda, o movimento regula o sistema nervoso, diminui o cortisol e li...